Doenças Infeciosas na Atualidade
As doenças infeciosas têm acompanhado a humanidade ao longo
da sua existência e desde cedo que captaram a nossa atenção quer pela sua
complexidade quer pela grande morbilidade e mortalidade associada. Atualmente
existem enumeras doenças infeciosas que preocupam a comunidade médica, a nível
mundial, pela sua infecciosidade e contagiosidade mesmo com todo o conhecimento
médico e cientifico disponível.
Nos dias de hoje existem doenças como a Cólera e a Tuberculose
que apareceram durante a antiguidade clássica e outras como o Middle East
Respiratory Syndrome e a Febre Chikungunya, na qual a sua origem é associado ao
novo milénio. Com o avanço do conhecimento tecnológico e científico tornou – se
mais viável a compreensão e o controlo das doenças.
O combate a este tipo de doenças, tendo como finalidade a
sua completa irradicação, é claramente custoso e árduo de se obter. Atente-se,
no facto de apenas ter sido possível erradicar uma das muitas doenças infeciosas
do Homem até á atualidade, sendo esta a varíola. Estima-se que atualmente os
programas de combate a doenças como o sarampo e a poliomielite sejam os mais
viáveis para atingir a total e desejada irradicação.
Porém, os fatores responsáveis por criar obstáculos aos
programas de luta contra doenças infeciosas são inúmeros. Por exemplo, as
alterações climáticas que causam mudanças nos ecossistemas de onde são
provenientes os alguns dos vetores que causam a infeção; ações politicas, que
resultam em guerras, pobreza e subdesenvolvimento tecnológico; comportamentos
de risco como promiscuidade sexual e falta de cuidados de higiene. Tudo isto
auxilia á emergência e disseminação de doenças infeciosas, principalmente em países
do terceiro mundo pois são estes os mais afetados pelos suprarreferidos
fatores. Impõe-se então uma questão essencial, se as populações dos países
desenvolvidos experienciassem as condições de vida dos que vivem no terceiro
mundo, será que o combate a doenças infeciosas teria mais apoio e daria
resultados mais rapidamente? Em muitos casos, é apenas quando uma doença se
torna pandémica ou causa epidemia em populações desenvolvidas que se dá maior
atenção, tanto por parte dos media
como das instituições responsáveis por saúde publica. Um bom exemplo será o da
Doença de Ébola da qual se conhecem surtos no médio oriente e áfrica ocidental
desde 1976 porém foi apenas após o surto de 2014, que afetou indivíduos norte
americanos e europeus, que se redobrou o esforço a nível mundial para encontrar
tratamento e vacinação preventiva desta doença.
Concluindo, nos dias de hoje as doenças infeciosas continuam a ser uma
grave e perigosa questão na saúde de todos nós, a única diferença para com o
passado é que temos mais recursos tecnológicos e mais conhecimento médico para
lutar pela erradicação destas doenças. No entanto, ainda se levantam grandes
barreiras ao combate de doenças infeciosas tais como a desigualdade
socioeconómica entre as nações, a falta de vontade politica e as alterações na
Natureza decorridas da ação do Homem. Por isso, para melhorar a prevenção e
alcançar a erradicação destas doenças temos de apostar na união dos povos, na
entreajuda política dos países desenvolvidos para com os menos desenvolvidos,
no financiamento do desenvolvimento tecnológico com objetivo humanitário e não
capitalista. Se alcançarmos tudo isto teremos um planeta melhor preparado para
lidar com novas doenças infeciosas, tanto emergentes como pré-existentes.
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