domingo, 21 de maio de 2017

Doenças Infeciosas na Atualidade

As doenças infeciosas têm acompanhado a humanidade ao longo da sua existência e desde cedo que captaram a nossa atenção quer pela sua complexidade quer pela grande morbilidade e mortalidade associada. Atualmente existem enumeras doenças infeciosas que preocupam a comunidade médica, a nível mundial, pela sua infecciosidade e contagiosidade mesmo com todo o conhecimento médico e cientifico disponível.
Nos dias de hoje existem doenças como a Cólera e a Tuberculose que apareceram durante a antiguidade clássica e outras como o Middle East Respiratory Syndrome e a Febre Chikungunya, na qual a sua origem é associado ao novo milénio. Com o avanço do conhecimento tecnológico e científico tornou – se mais viável a compreensão e o controlo das doenças.
O combate a este tipo de doenças, tendo como finalidade a sua completa irradicação, é claramente custoso e árduo de se obter. Atente-se, no facto de apenas ter sido possível erradicar uma das muitas doenças infeciosas do Homem até á atualidade, sendo esta a varíola. Estima-se que atualmente os programas de combate a doenças como o sarampo e a poliomielite sejam os mais viáveis para atingir a total e desejada irradicação.
Porém, os fatores responsáveis por criar obstáculos aos programas de luta contra doenças infeciosas são inúmeros. Por exemplo, as alterações climáticas que causam mudanças nos ecossistemas de onde são provenientes os alguns dos vetores que causam a infeção; ações politicas, que resultam em guerras, pobreza e subdesenvolvimento tecnológico; comportamentos de risco como promiscuidade sexual e falta de cuidados de higiene. Tudo isto auxilia á emergência e disseminação de doenças infeciosas, principalmente em países do terceiro mundo pois são estes os mais afetados pelos suprarreferidos fatores. Impõe-se então uma questão essencial, se as populações dos países desenvolvidos experienciassem as condições de vida dos que vivem no terceiro mundo, será que o combate a doenças infeciosas teria mais apoio e daria resultados mais rapidamente? Em muitos casos, é apenas quando uma doença se torna pandémica ou causa epidemia em populações desenvolvidas que se dá maior atenção, tanto por parte dos media como das instituições responsáveis por saúde publica. Um bom exemplo será o da Doença de Ébola da qual se conhecem surtos no médio oriente e áfrica ocidental desde 1976 porém foi apenas após o surto de 2014, que afetou indivíduos norte americanos e europeus, que se redobrou o esforço a nível mundial para encontrar tratamento e vacinação preventiva desta doença.
Concluindo, nos dias de hoje as doenças infeciosas continuam a ser uma grave e perigosa questão na saúde de todos nós, a única diferença para com o passado é que temos mais recursos tecnológicos e mais conhecimento médico para lutar pela erradicação destas doenças. No entanto, ainda se levantam grandes barreiras ao combate de doenças infeciosas tais como a desigualdade socioeconómica entre as nações, a falta de vontade politica e as alterações na Natureza decorridas da ação do Homem. Por isso, para melhorar a prevenção e alcançar a erradicação destas doenças temos de apostar na união dos povos, na entreajuda política dos países desenvolvidos para com os menos desenvolvidos, no financiamento do desenvolvimento tecnológico com objetivo humanitário e não capitalista. Se alcançarmos tudo isto teremos um planeta melhor preparado para lidar com novas doenças infeciosas, tanto emergentes como pré-existentes.

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